ILUMINAÇÃO

21/08/2013 17:31

MUITA LUZ!!!! O ESPETÁCULO DOS AMBIENTES ILUMINADOS

 

Acertar na luminosidade ideal para cada ambiente faz toda a diferença para tornar o lugar aconchegante. Tudo depende da escolha das fontes de luz. As opções são muitas e podem deixar os espaços atraentes, suaves, românticos, intimistas ou simplesmente funcionais.

 

Um projeto de iluminação que considera as especificidades de cada espaço é capaz de proporcionar conforto, amplitude e a valorização dos detalhes da decoração. As luminárias direcionadas, por exemplo, ficam perfeitas naquele cantinho de leitura ou para ressaltar quadros na parede. Os abajures suavizam e dão um toque especial. Se a proposta é valorizar móveis, as versões embutidas são ideais.

 

Para a iluminação ficar impecável é importante de inicio observar a proposta do ambiente: se este é um ambiente de trabalho, ou se é um ambiente de estar.

 
Ambientes de Trabalho:
 
Ambientes de trabalho são espaços que precisam de bastante iluminação, tais como cozinhas, áreas de serviço, escritórios, consultórios... Nesses ambientes o uso da luz branca é fundamental e nada mais interessante que o uso de lâmpadas fluorescentes.
 
Quando o objetivo é estimular a concentração e ter luminosidade suficiente para o trabalho, prefira uma luz fria geral com lâmpadas fluorescentes. Também vale acrescentar uma luminária de mesa. Para que o ambiente não fique demasiadamente frio é interessante incluir dicróicas em alguns pontos para aquecer o local e torná-lo mais agradável.
 
É importante sempre distribuir as lâmpadas de tal maneira que fiquem em cima das bancadas de trabalho para que não façam sombras. E não apenas centralizadas em um único ponto.
 
Ambientes de Estar:
 
Ambientes de estar pedem bastante aconchego, relaxamento, aproximação entre as pessoas. Nesses ambientes a luz abrange diversas funções além de apenas iluminar. Para ambientes como salas de estar, de jantar, dormitórios, por exemplo, o ideal é o uso de lâmpadas incandescentes.
 
Nesses ambientes exploramos o uso de luminárias como pendentes, embutidos, de sobrepor, plafons, arandelas, calhas, rasgos, balizadores, etc. O uso de lâmpadas PAR20, PAR70, AR70, AR111, dicróicas, mini-dicróicas, entre outras, sempre de acordo com o objetivo e com o tipo de luminária utilizada deixa o ambiente mais bonito e destacado.
 
É importante não utilizar um único ponto de luz nesses ambientes, pois isso acaba dando a sensação de achatamento. O ideal é fazer uma boa distribuição de pontos, tendo em vista o layout do projeto.
 
Numa sala de estar evite dispor lâmpadas quentes, no caso as incandescentes de todos os tipos, em cima dos lugares onde as pessoas estarão sentadas. Isso gera um desconforto muito grande, além de serem lâmpadas que emitem muito calor, a pessoa acaba se sentindo numa vitrine. Traga essa iluminação para o centro das mesas, para as mesas laterais, caso não haja abajur, para estantes e para destaques de quadros.
 
Quando se faz um bom uso de lâmpadas, de distribuição de pontos, de luminárias em geral, de acordo com o projeto, é possível valorizar e adequar qualquer ambiente ao seu uso.
 
De olho nas lâmpadas:
 
Todas as lâmpadas pertencem a uma das três famílias: incandescentes (as mais comuns), fluorescentes (as mais econômicas) e as halógenas (as mais sofisticadas).
 
 
 
- Fluorescentes:
 
A grande desvantagem é que não reproduz as cores com fidelidade, mesmo as de luz quente. A vantagem está na economia de energia e na durabilidade. O formato do bulbo pode ser tubular, redondo ou aspiral.
 
- Incandescentes:
 
Reunem qualidades como baixo custo, facilidade de instalação e boa qualidade de sombra, valorizando a volumetria. Mas apresentam curta durabilidade, alto consumo de energia e pouca diversidade em tamanhos e modelos.
 
- Halógenas:
 
São as mais indicadas quando se quer excelente qualidade de luz e sombra, pois valorizam o que está sob elas, como os objetos numa sala. Contudo, deve-se considerar que essa opção aquece o local e é mais recomendada a pequenos espaços. Se a intenção for iluminar uma área grande, será preciso o uso de muitas unidades, tornando altos os gastos com lâmpadas e energia elétrica.
 
 
 
1. Halógena palito:
 
Lâmpada de alta potência (200, 300 ou 500 W) usada em luminárias que direcionam a luz para o teto, criando uma suave penumbra. Produz muito calor e nunca deve ser usado para iluminar obras de arte.
 
2. Dicróica:
 
Tipo de halógena dotada de um refletor que joga o calor para trás, por isso produz luz mais brilhante. Com facho de luz concentrado (ângulos entre 20 e 60 graus), forma um halo sombreado na parede. São ótimas para destacar quadros, peças de arte.
 
3. Halógena AR:
 
O facho definido (com ângulos entre 4 e 24 graus) torna esta lâmpada ideal para destacar objetos especiais e obras de arte. Um contra-refletor envolve a cápsula e reduz o ofuscamento.
 
4. Halógena PAR:
 
Assim como a dicróica, tem superfície refletora que melhora a performance. A diferença é o vidro grosso e pontilhado, que enfatiza o brilho da luz. Os modelos PAR 20 ou PAR 30 diferem no tamanho e na potência. As lâmpadas PAR 20 são idéias para bancadas de banheiro, penteadeiras, de estudo, onde se quer boa iluminação pontual sem o incomodo de esquentar o local.
 
 
Efeitos especiais: 
 
Luz para cima (Uplight): Este efeito é ótimo para criar a luz geral numa sala ou num quarto. Um ou mais pontos de luz jogam a luminosidade para o teto, que deve ser pintado de branco. Ele, por sua vez, reflete a luz para todo o ambiente, criando um efeito degradê nas paredes.
 
 
Luz nas paredes (wallwash): A intenção é valorizar uma das paredes e criar um efeito em que a luz lava a parede de cima para baixo. A luz deve estar entre 20 a 35cm da parede, dependendo do efeito que se quer na parede.
 
 
Luz para baixo (downlight): Lâmpadas halógenas de foco fechado no teto são direcionadas para os elementos que se quer destacar. Para acertar o alvo, deve-se levar em conta o pé-direito e o ângulo do facho de luz da lâmpada.
 
Pendentes: Luminária fixada no teto por cabos flexíveis que permitem baixar ou subir a peça na altura desejada. Normalmente utilizada sobre bancadas, mesas de refeições ou laterias de camas.
 
Iluminação dirigida: Nessa iluminação o foco é direcionado para determinada área da casa, onde se quer ressaltar. Nesse caso a iluminação serve como apoio a decoração, dando bastante efeito.
 
 
 
Arandelas: Essa luminária pode ser utilizada em vários lugares da casa, fixada em paredes internas e externas. Há inúmeros modelos e materiais, tais como tecido, metal, vidro e policarbonato, sendo mais indicados para a criação de uma luz difusa.
 
 
Balizador: Luminária que emite fraco facho de luz com o intuito de sinalizar e demarcar as áreas de passagens, jardins, escadas, garagens, etc.
 
 
Plafon: Instalado bem próximo ao teto, esse tipo de luminária não fica embutido nem pendurado por cabos. Geralmente esconde a lâmpada e cria efeito de luz difusa. Bom para salas, corredores e locais onde se queira criar luz difusa geral e um clima aconchegante.
 

 

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